Segundo a Gazeta do Povo as alas política e econômica do governo federal não definiram sobre o financiamento do programa social Auxílio Brasil, substituto do Bolsa
Família.
Era esperado um evento de lançamento para anunciar novos moldes para a iniciativa nessa terça-feira às 17 horas no Palácio do Planalto, mas
o governo recuou acabou na última hora.
A cerimônia não chegou a entrar na agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro, embora tenha sido anunciada reservadamente por alguns interlocutores. A expectativa é de que o governo anuncie a medida ainda nesta semana. Pela proposta ventilada, o Bolsa Família, cujo tíquete-médio hoje está em R$ 189 - seria reajustado para cerca de R$ 240. Esse seria um programa permanente, com valor dentro do teto dos gastos públicos, com recursos já definidos.
A intenção do governo de romper o teto levou rapidamente à instabilidade no mercado financeiro, derrubando a bolsa de valores e fazendo o dólar passar de R$ 5,60.
A ajuda seria paga a 17 milhões de famílias de baixa renda. E, se avançar a ideia do governo, o programa social deve custar aos cofres públicos cerca de R$ 84,7 bilhões em 2022.
Mas para compor o Auxílio e chegar ao valor de cerca de R$ 400, o governo deve criar um benefício temporário, por meio de medida provisória, com data de validade até o fim de 2022.
Fonte Gazeta do Povo