Um dos "santinhos" mais
populares nas carteiras do Brasil, Santo Expedito mostra um homem vestido com
roupas de legionário romano, carregando uma cruz na mão direita (na qual está
inscrita a palavra latina "hodie", hoje) e uma folha de palma na
esquerda (simbolizando o martírio).
Com o pé direito, o Santo pisa em um
corvo, que carrega a inscrição "cras", amanhã, em latim. Ao lado do
pé esquerdo, o capacete de legionário aparece abandonado.
A versão mais conhecida de sua origem
conta que Santo Expedito era chefe de uma legião na região da Armênia, no
Império Romano.
Da história de sua conversão ao cristianismo, originou-se a fama de defensor das causas urgentes.
De acordo com
a lenda, no momento decisivo, um corvo apareceu gritando "cras"
(amanhã) ou seja, pedindo para o legionário "adiar" sua conversão.
Santo Expedito esmagou a ave com os
pés, empunhou um crucifixo, respondeu "hodie" (hoje) e abraçou a
religião cristã.
A ousadia causou a ira do imperador
Diocleciano. A mando dele, Expedito foi martirizado e assassinado no dia 19 de
abril de 303.
Nos anos 80, o capelão da Polícia
Militar, padre João Benedicto Villano passou a divulgar o santo no programa do
radialista Eli Correa, em São Paulo.
A radiodifusão das graças alcançadas
pelos ouvintes popularizou de vez Santo Expedito. Hoje, ao lado de Santa Rita
de Cássia, Santa Edwiges e São Judas Tadeu, ele é um dos santos com mais
devotos no Brasil.
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SANTO EXPEDITO