terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
NADA MACHUCA TANTO QUANTO SER ESQUECIDO
O PT e a velha mídia estão bem perto disso, ainda que seus arautos façam a cara de conteúdo dos últimos moicanos da Globo News nem de longe conseguem mais ser levados à sério pelos trabalhadores de verdade, sobretudo, quando tentam eternizar o ex-presidente Lula como um El Cid através de pesquisas feitas dentro da bolha para a bolha.
Essa de que o Brasil seria melhor se voltasse a ser o que era, é a mesma conversa sem futuro de quem perdeu a mulher e quer convencê-la a desgostar do sujeito na marra, de que o rival não sabe comer frango sem espalhar farofa pelo chão...
domingo, 30 de janeiro de 2022
NEM DE GRAÇA
É
compreensível que os Lindbergh's e assemelhados sonhem com um Brasil no padrão da Venezuela pra voltar ao poder, até porque a fome dificilmente baterá em suas
portas, mas, outros que se imaginam imprescindíveis e estão na rede a levantar
bandeirinhas à causa não poderão dizer o mesmo.
Elementar,
ao contrário dos programas sociais e econômicos vigentes no Brasil, o
comunismo Chinês não tolera tamanha quantidade de zeros à esquerda.
sábado, 29 de janeiro de 2022
PASSAPORTE SANITÁRIO: CANADÁ QUER RENUNCIA DO PRIMEIRO MINISTRO
Neste
momento, no Canadá temos uma das maiores revoluções acontecendo. Há 50.000
caminhoneiros e cerca de 1,4 milhão de pessoas indo ao parlamento em
Ottawa.
E
eles vão ficar lá até que Trudeau renuncie, ou eles nos devolvam todas as
nossas liberdades e direitos. Isso a GLOBO e o seu arauto das notícias convenientes, o William Bonner não têm o menor interesse em mostrar...
LINDBERGH AMEAÇA NOVA IGUAÇU
E
o vereador Lindbergh Farias diz que se o Rogério Lisboa abandonar a prefeitura
de Nova Iguaçu e entrar no jogo do governador Claudio Castro para ser candidato
a vice-governador, ele partirá para o sacrifício, não concorrerá a deputado
federal, disputando o cargo de prefeito e, para isso convoca desde logo o seu
já reluzente Staff de gente boa e sincera à cerrar fileiras...
Para
mudar esse abominável mundo de injustiças ao trabalhador e as minorias sociais,
porque a Baixada é fundamental para o seu amado ex-presidente Lula.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
A TESTEMUNHA
Mais
uma vez o ambientalista Edson José Monteiro, o Edinho da Lagoinha, serviu de
testemunha ocular da degradação das águas que descem de São Paulo pelo rio
Paraíba do Sul carregando visíveis manchas de esgoto despejado irregularmente
pelas cidades industriais às suas margens...
Dessa
feita ele serviu como referência na reportagem sobre a Estação de Tratamento do Rio Guandu feita pelos
jornalistas Juliana Mentzingem e Leon Lucius.
IVETE DEMITIDA E PROFESSORES COM AUMENTO SALARIAL
Depois de 11 anos como garota propaganda do Guanabara, Ivete Sangalo é afastada de suas funções pela rede de supermercados, por outro lado, há três dias a Folha de São Paulo abria manchete de que Bolsonaro iria barrar o reajuste de 33% no piso de professores, o suficiente para que os rostinhos singelos de um mundo melhor viessem a Lacrosfera para falar do quanto de abominável é esse presidente.
Agora um outro jornal, O Globo com habitual ojeriza ao seu principal gafanhoto se vê obrigado a reconhecer que com o reajuste liberado por esse maledeto, o piso salarial de professores sairá R$ 2.886 para cerca de R$ 3.800, pressionando terrivelmente as contas de estados e municípios dos governadores e prefeitos.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
HOJE SABEMOS COMO MORREM OS SÁBIOS, E COMO PENSAM OS IGNORANTES
Tudo em volta induz à loucura, ao infantilismo, à exasperação imaginativa. Contra isso o estudo não basta. Tomem consciência da infecção moral e lutem, lutem, lutem pelo seu equilíbrio, pela sua maturidade, pela sua lucidez. Tenham a normalidade, a sanidade, a centralidade da psique como um ideal.
Prometam a vocês mesmos ser personalidades fortes, bem estruturadas, serenas no meio da tempestade, prontas a vencer todos os obstáculos com a ajuda de Deus e de mais ninguém. Prometam SER e não apenas pedir, obter, sentir, desfrutar.
Olavo de Carvalho
MAIS VIVO DO QUE NUNCA
Por Marco Frenette
A obra de Olavo continuará a influenciar pessoas. Os mais preguiçosos, ou os que não têm tempo, aprenderão apenas com seus vídeos. Os mais aplicados, ou simplesmente com mais tempo, aprenderão também com seus textos.
Mas há, claro, uma terceira categoria, que é a das criaturas do pântano, as quais vão continuar desconhecendo a obra de Olavo, porque detestam tudo o que é digno e superior. Elas vão continuar celebrando pensadores desonestos e inferiores como Noam Chomsky e Paulo Freire.
As criaturas do pântano estão urrando de satisfação pela morte desse grande homem, mas a obra de Olavo permanecerá, e ainda iluminará muitos espíritos superiores.
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
NOSSO MAIOR PENSADOR E AS CRIATURAS DO PÂNTANO
Por Marco Frenette
Olavo
de Carvalho não foi um dos maiores pensadores do Brasil. Foi o maior de todos.
A imensa superioridade da obra escrita de Olavo se deve ao raro e feliz
casamento entre inteligência e coragem, ou entre raciocínio lógico e decência,
se preferirmos.
Esse
casamento templário-aristotélico, se é que me faço entender, gerou um estilo
límpido e penetrante. O mesmo estilo que encontramos em Mark Twain, em Mencken
e em Dalrymple, mas com a profundidade de um Roger Scruton, e com pitadas de um
Josemaria Escrivá.
A
obra de Olavo continuará a influenciar pessoas. Os mais preguiçosos, ou os que
não têm tempo, aprenderão apenas com seus vídeos. Os mais aplicados, ou
simplesmente com mais tempo, aprenderão também com seus textos.
Mas
há, claro, uma terceira categoria, que é a das criaturas do pântano, as quais
vão continuar desconhecendo a obra de Olavo, porque detestam tudo o que é digno
e superior. Elas vão continuar celebrando pensadores desonestos e inferiores
como Noam Chomsky e Paulo Freire.
As
criaturas do pântano estão urrando de satisfação pela morte desse grande homem,
mas a obra de Olavo permanecerá, e ainda iluminará muitos espíritos superiores.
ADVERSÁRIO E INIMIGO
Existe
uma imensa diferença entre ADVERSÁRIO e INIMIGO.
O
adversário quer a própria vitória. Para ele, a derrota do oponente já é
suficiente. O inimigo deseja a morte.
O
falecimento de Olavo de Carvalho, na noite de ontem, escancarou o que já era
evidente para qualquer observador minimamente atento: Por mais que tratemos
nossos oponentes como adversários, a esquerda é nossa INIMIGA.
Os
mesmos que festejaram a facada em Bolsonaro, estão em êxtase com a notícia. Já
politizaram, zombaram, comemoraram... Revelaram, assim, a baixeza de seus
caracteres; a podridão de seus ideais.
Embora,
cinicamente, finjam defender a democracia, acreditam piamente que a pena
capital é justa e necessária para quem discorda de seus ideais. Não podem
imitar seus ídolos e fuzilar seus oponentes, mas nem fingem esconder a
satisfação mórbida que suas mortes lhes proporcionam.
Confesso
que, observando os rumos que nossa sociedade está tomando, questiono se
realmente ainda vale a pena lutar por ela. Uma humanidade que, por discordância
ideológica, não consegue sequer ter empatia por uma família enlutada, talvez já
tenha passado da hora de acabar.
OLAVO NÃO MORREU
Quem noticia que Olavo de Carvalho morreu esquece que certas pessoas são agraciadas com uma espécie de imortalidade. Por suas obras, elas se fragmentam em milhões de outros indivíduos, contemporâneos e pósteros. Elas permanecerão vivas nas bibliotecas e seu pensamento continuará a suscitar reflexões, verbalizações e ações.
Há
muitos anos, lá pelo início da década de 90, recebi um convite do Olavo para me
reunir com ele e outras pessoas em São Paulo. Iríamos conhecer-nos e trocar
ideias sobre os rumos do Brasil. Estranhei o convite porque eu era apenas
aquele que ainda sou, um discreto cronista provinciano. Como um filósofo do
centro do país, com brilhantes artigos publicados assiduamente nos principais
jornalões, havia tomado conhecimento da minha existência? Até hoje não sei a
resposta e não a obtive sequer quando compareci àquele e a outros encontros que
se seguiram, em São Paulo e Curitiba. Nesses eventos, de conversa amável e
generosa, conheci, entre outros, a Graça Salgueiro, o Heitor de Paola, o José
Monir Nasser, o Nivaldo Cordeiro, o Eduy Ferro, o Carlos Illitch Azambuja.
Convivi
com ele e sua família quando, morando em Curitiba, convidou-me para gravarmos
um programa de TV com a participação do saudoso José Monir sobre meu livro
"A tragédia da Utopia". Se, por um lado, nesse breve convívio,
conheci um sábio que passou a influenciar fortemente minha formação - ainda que
nunca tenha sido formalmente seu aluno -, por outro conheci sua família,
pernoitei na casa deles onde fui acolhido de modo doce e amável pela Roxane e
pelos filhos, então pouco mais que adolescentes. Vi um lar como poucos, uma
usina de amor e sabedoria (mais ou menos a mesma coisa, não?). Anos mais tarde,
desde os EUA, o trabalho de Olavo iria se derramar em proporções inimagináveis
pelo país inteiro e mundo afora.
No
meu amado grupo de estudos, que há décadas se reúne semanalmente, quase todos
estudam com ele, o intelectual que mais influenciou o Brasil, positivamente, no
século 21.
Neste
dia, em que sim, há luto, estou em oração com a querida Roxane, filhos e netos.
Melhor do que ninguém eles sabem o imenso bem representado pelo convívio que
tiveram e quanto amor recolhem e continuarão a recolher de milhões de
brasileiros nessa perene memória do coração chamada saudade.
Percival
Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas
de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a
tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo
Pensar+.
A ERA DOS HERÓIS
Uma antiga teoria sobre os ciclos históricos humanos dizia que a tendência incoercível da sociedade era decair e se corromper sempre até a dissolução, após a qual se iniciaria um novo ciclo. Segunda essa teoria, começamos pimpões e bem-aventurados na idade de ouro e acabamos na do Ferro, digladiando-nos uns com os outros e vivendo como semi-selvagens.
Havia,
no entanto, um momento estranho em que a teoria deixava de ter razão, um
instante pitoresco em que a tendência geral de queda cessava e dava lugar ao nascimento
de uma geração inesperada – uma geração de heróis. Assim foi considerada a
geração que lutou na guerra de Troia, a qual, embora nascida na era do Bronze,
não obstante dava indícios de não ter sido essencialmente envenenada pelos
vícios da época.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho – o Prof. Olavo, para seus alunos –, tristemente falecido hoje, foi, praticamente sozinho, a nossa geração heroica. A quem duvidar essa afirmativa, basta que leia sua ficha corrida: maior filósofo, escritor e professor de sua época, com o maior histórico de acertos de previsão política, e quem à força do pensamento reverteu a hegemonia esquerdista num país de dimensões continentais.
Mas estes dois últimos feitos são pó se
comparados à herança intelectual, de busca genuína pela verdade num país que
parece abominá-la. Para mencionar apenas duas contribuições, as quais foram
decisivas para existência deste Instituto, citemos a Teoria dos Quatro
Discursos e a Conferência sobre as Artes Liberais dada em 2001, no Rio de
Janeiro. A par de tudo isso, todos os relatos pessoais dão conta e corroboram a
imagem de um homem generoso, acolhedor, corajoso e quantos mais adjetivos forem
precisos.
Falho?
Dizem
que os heróis o são. Mas isso é coisa lá para ingratos tratarem. A paga da
mediocridade amorfa ao grande homem sempre será na moeda da pequenez de
espírito. A questão que resta investigar, agora, é se o professor de todos nós
será seguido por uma geração verdadeiramente heroica, como ele, ou se a velha
teoria dos ciclos terá de novo razão, e os séculos cansados seguirão seu curso
irremediável rumo à corrupção.
Descanse
em paz, professor, verdadeiro herói do espírito.
Instituto Hugo de São Victor
OLAVO DE CARVALHO (NOTA DE PESAR DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA)
De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas.
Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores – inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.
Intransigente
defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu
que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na
inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que
não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da
honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro
e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores,
dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor
Frankl.
Admirado
por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como
"filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía
"reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis,
"Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de
pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos".
E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O
filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto
Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel
Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.
<< O amor não é um sentimento: é uma decisão, um ato de vontade e um comprometimento existencial profundo. Os sentimentos variam, mas o amor permanece. Quem não compreendeu isso não chegou nem perto da maturidade. É um juramento interior de defender o ser amado até à morte, mesmo quando ele peca gravemente contra você. O amor é mesmo, como dizia Jesus, morrer pelo ser amado. Quando a gente espera que o amor torne a nossa vida mais agradável, em vez de sacrificar a vida por ele, a gente fica sem o amor e sem a vida. O amor é o mais temível dos desafios, porém, quando você o conhece, não quer outra coisa nunca mais. >> Olavo de Carvalho.
sábado, 22 de janeiro de 2022
"MINHA QUERIDA ESTATAL - E COMO OS POBRES SUBSIDIAVAM MEUS PASSEIOS DE TREM"
É FÁCIL ENTENDER A REJEIÇÃO À VENDA DAS ESTATAIS"
Por Leandro Narloch
Cem
pessoas sentam-se em um círculo, cada uma com seu bolso cheio de centavos. Um
político caminha por fora do círculo, pegando um centavo de cada pessoa.
Ninguém se importa; quem se importa com um centavo?
Quando
o político completa toda a volta em torno do círculo, joga 50 centavos para uma
pessoa, que se sente cheia de alegria com a sorte inesperada.
O
processo é repetido. Um centavo é novamente recolhido de cada uma das 100
pessoas e, ao final, 50 centavos são entregues para outra pessoa.
E
assim vai, até que cada uma das cem pessoas tenha recebido 50 centavos.
Após
cem voltas, cada indivíduo está 100 centavos mais pobre e 50 centavos mais
rico. E todos estão felizes.
Essa
história acima foi criada por David Friedman, e explica não apenas por que
os brasileiros gostam de programas governamentais, como também por que eles
torcem o nariz para privatizações.
Se
alguém perguntasse aos participantes do jogo se eles defenderiam o fim do
sorteio dos 50 centavos, muitos diriam que não, claro que não.
Seria
injusto acabar com o jogo que deixa tanta gente feliz e que
"enriquece" cada uma em 50 centavos (os 100 centavos perdidos
paulatinamente não são notados; os 50 centavos ganhos de uma só vez são
perfeitamente percebidos).
As
universidades públicas, por exemplo, representam os ganhos de 50 centavos. Quem
entra em uma universidade pública ganhou os 50 centavos do exemplo acima.
O curso de um aluno na Unicamp pode custar 79
anos de impostos de um trabalhador que ganha salário mínimo. Mas
ninguém vê esse custo — ele é disperso entre todos, enquanto a universidade
gratuita é concreta, grandiosa e sem mensalidade.
É
claro que, se um jornal sugerir a venda das universidades, como fez O
Globo há algum tempo, as pessoas reagirão com histeria.
Uma
enquete do Instituto Paraná Pesquisas mostrou que 61%
dos brasileiros não querem que o governo privatize os Correios, os
bancos públicos ou a Petrobras.
Estatais
(e o serviço público em geral) têm benefícios concentrados e aparentes,
enquanto os custos são ocultos e dispersos entre os cidadãos. Você não sente
pagar, mas sabe muito bem quando está recebendo alguma coisa que parece de
graça. Por que ser a favor de empresas privadas se elas raramente dão coisas
gratuitamente?
Trens
e aviões
Uma
recente reportagem do Jornal
do Commercio afirmou que a malha de trens de passageiros no Nordeste
sofreu desmonte depois que as ferrovias foram privatizadas.
Eu
tive uma impressão parecida quando a RFFSA foi privatizada no Paraná. Na época
da "rede" estatal, pagávamos uma ninharia para descer a Serra de trem
até Paranaguá; depois da venda, o preço explodiu. Maldita privatização!
A
mesma reação tiveram os espanhóis diante da privatização da Iberia, a empresa
de aviação. "Quando era estatal, era uma delícia", me contou uma
amiga espanhola tempos atrás. "Custava pouco e tinha espumante liberado
pra todo mundo." Depois da privatização, fim da mordomia.
O
que eu, os universitários, minha amiga espanhola e os passageiros de trens do
Nordeste não percebíamos é o custo do serviço público. Todos pagávamos para
manter linhas de trem deficitárias, obras superfaturadas, universidades em
greve e trens e aviões sucateados. Mas esse custo chegava em forma de impostos,
dívida pública e inflação, que afetavam majoritariamente os mais pobres,
enquanto os mais ricos ainda auferiam alguns benefícios.
E,
ironicamente, é exatamente em nome dos mais pobres que muitos defendem a
existência de estatais.
Os
serviços "grátis" criaram a hiperinflação dos anos 1980 e tornaram
nossos pais incapazes de pagar a faculdade dos filhos, mas era difícil
relacionar a ferrovia estatal ou a universidade pública à crise do país.
A
privatização ajudou a diminuir
o rombo das contas públicas e, com isso, ajudou no fim da
hiperinflação. Mas tornou aparentes custos que antes eram invisíveis,
enquanto a carga tributária só aumentou.
Não é à toa que tantos brasileiros ainda hoje rejeitam vender as estatais.
Leandro Narloch é jornalista e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, e do Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, além de ser co-autor, junto com o jornalista Duda Teixeira, do Guia Politicamente Incorreto da América Latina, todos na lista dos livros mais vendidos do país desde que foram lançados.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
OS FILHOS DOS OUTROS
Através do WhatsApp a notícia de que crianças estão infartando e morrendo no mundo inteiro devido a vacina, por outro lado, João Dória com o seu sorriso encantador manda o “deixai vir a mim as criancinhas” prometendo vacinar os filhos dos outros em tempo recorde.
Nas redes sociais reles vigaristas que nem as mães suportam, voltam a falar em direitos humanos, indígenas, justiça social, etc, e pela luz que ilumina a floresta creem firmemente que serão aproveitados em cargos de comissão com a Nova Ordem Mundial...
Bastando para isso aparecer mascarado no Facebook e dizer que é favor da Vacina Já Para Crianças.
domingo, 16 de janeiro de 2022
À ESPERA DO TOMBAMENTO
Da página social da Ângela Contin nos chega a imagem dessa lingua negra do esgoto correndo à céu aberto que se eternizou na Rua Governador Portela no Centro da cidade desde o século passado...
O que faz crer ao prefeito Rogério Lisboa que isso faz parte do patrimônio histórico do Município e não pode e nem deve ser reparado.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
Inédito! LULA admite que as pesquisas mentem a seu favor e pede "menos".
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
MIRIAM LEITÃO QUER CENSURAR BOLSONARO
A jornalista Ana Paula Henkel do programa O Pingo nos IS da Rádio Jovem Pan, diz que é inacreditável que a Miriam Leitão, uma jornalista, uma pessoa que pela sua profissão deveria salvaguardar a liberdade de imprensa - seja essa liberdade contra ou a favor do que o outro pensa - fale em censura ao pedir o banimento do presidente Jair Bolsonaro das redes sociais...
Para Miriam Leitão perder a hegemonia da comunicação e assistir Bolsonaro dizer o que pensa são coisas insuportáveis, até o povo tem praça pública nas redes sociais, que gostou de falar de política, sabe a escalação de CPI, de quem votou contra ou a favor de reformas, sabe dos nomes do STF, da 1ª, 2ª, 3ª turma e isso incomoda essa senhora, seus vizinhos moradores na Torre de Marfim.
"VOCES SÃO UM VEXAME"
Já o seu colega Guilherme Fiuza diz que chega a ser comovente ver pessoas como Miriam Leitão que durante décadas foram símbolos de supostas resistências contra a ditadura, do horror ao autoritarismo, com seus livros, canções, posturas, na verdade era tudo mentira, e que esses símbolos da intelectualidade, da arte, por razões que serão reveladas cedo ou tarde, desempenham o papel de apontar dedo...
Isso, são personagens de si próprios, eivadas a deslealdades, que vivem nos dias atuais de apontar dedos, dedurar, e se confessa chocado ao imaginar essas pessoas que ele próprio admirava, como elas conseguem se olhar no espelho e o que intimamente dizem para si mesmas?
E arremata: Vocês são um vexame.
ÍNDIOS NO BRASIL
O ex-ministro do Turismo Ricardo Salles disse em recente entrevista que o Centro Sul do país desconhece o que seja verdadeiramente o índio brasileiro, que a imagem do nativo que acorda de manhã de tanga, sem camisa, munido de arco e flecha que sai para caçar, isso não existe mais...
Que até os mais isolados, no caso os Ianomâmis já se atrelaram à sociedade e, dispõe de veículos, telefonia celular e, muitos são até empreendedores no setor de Turismo em suas aldeias.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
"DÓRIA DIZ QUE SÃO PAULO PODE RETOMAR COM AS RESTRIÇÕES PARA CONTER COVID 19"
Não
me surpreende. No mês passado, inclusive, já escrevi um texto dizendo que isso
iria acontecer. Mas, sinceramente, me revolta.
Nunca
pensei que, na política brasileira, surgiria um personagem mais abjeto, mais
asqueroso, que me causasse mais asco do que o Lula. Mas Dória conseguiu.
Por
baixo dos ternos caros, do cabelinho bem penteado e do discurso empolado, se
esconde um verme; a personificação do que existe de pior na política.
Multimilionário
e com uma sede doentia por poder, essa caricatura de governador não se importa
em condenar milhões de pessoas à falência, à miséria, apenas para atingir o
governo Federal. Já fez isso em 2020, depois de propositalmente realizar o
carnaval (contagiante, segundo ele), e fará de novo, este ano, visando implodir
a economia. Seu insano desejo pela cadeira presidencial não tem limites.
Dória
é um psicopata. Um cara sem ética, escrúpulos ou qualquer senso moral. Um
criminoso, que deveria ser extirpado do convívio social; quem dirá da vida
pública.
Depois de tudo, Dória não tem mais eleitores. Tem cúmplices! Quem votar nesse CANALHA é conivente. É co-autor em seus crimes contra o povo brasileiro.
Transcrito do Jornal da Cidade Online.
CÍNICOS A DAR COM PAU
Assim como a atriz norte americana Jane Fonda, ex-presidente Lula, jornalistas, artistas de TV e demais rostinhos singelos que habitam as redes sociais cheios de gratidão pela zona de conforto, que viram na pandemia a oportunidade divina de recolocar suas aspirações políticas e partidárias nos trilhos, não conseguem disfarçar o fetiche do prazer nessas variantes da COVID com seus agravos e mortandade.
Tudo
leva a crer que já ouviram a voz de suas consciências, e todas foram unânimes
em pedir calma e a orientá-los a comer o quanto puderem pelas beiradinhas.
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
"A DOR DA GENTE NÃO SAI NOS JORNAIS"
A
dona de casa Alice Romano de Araranguá, Santa Catarina, comunicou às mães de
todo o país que a sua filha, uma linda menina de 13 anos, cheia de vida, morreu
por conta da vacina da Pfaizer e, no auge de desespero a mulher ainda apelou
para que todas essas mães não deixem seus filhos ser vacinados para não passar
pelo seu sofrimento...
Por
outro lado, pessoas entradas em idade que perderam o respeito próprio, de olho
em cargos públicos com um suposto retorno da picaretagem ao poder, vão
às redes sociais e se prestam a se fantasiar de Zé Gotinha para promover
vacinas que os próprios fabricantes não oferecem a menor garantia.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
EDUARDO CUNHA, O RETORNO
O ex-deputado federal Eduardo Cunha veio ao Twitter reclamar da buraqueira do Rio, ao mesmo tempo em que questiona o prefeito Eduardo Paes sobre o que fez com o dinheiro da venda da CEDAE e, acrescenta que o desmazelo é tanto que já furou dois pneus do seu carro nos últimos 30 dias.
Toda essa conversa mole tem como objetivo às eleições desse ano, o abençoadíssimo ameaça retornar à política como candidato por São Paulo e, aqui no Estado do Rio contratou cabos eleitorais para promover a candidatura de sua filha Dani Cunha também à Câmara Federal.
Fonte : (Canal do Velho Escriba/Jota Carvalho)
sábado, 8 de janeiro de 2022
AS INFLUENCIADORAS
Nessas eleições de 2022, a direita conta para convencer os indecisos, àqueles que nas redes sociais induzidos pela militância de esquerda ouvem horrores do Bolsonaro, a opção do céu e do inferno, com a hipótese do cidadão perder o direito às cervejinhas de finais de semana, com a venezuelização do Brasil caso Lula seja eleito.
Apostam
que toda essa ojeriza ao Bozo é da boca pra fora, que o homem comum, que vive
do seu suor, entenderá que será um trouxa se trocar sua zona de conforto pela aporrinhação diária de enfrentar enormes filas na compra do pão e de outros alimentos...
E
aqui especificamente, nesse caso, a indução ao voto à presidência da República
para manter o país nos trilhos virá através de quem manda na casa...
POR QUE SERÁ?
Quem
foi sentenciado à prisão nos últimos dois anos e cumpre pena em alguma das
penitenciárias do país, por razões óbvias, teme ganhar a liberdade e voltar ao convívio com o
mundo social...
Tudo porque o percentual de casos de COVID nas prisões brasileiras beira à quase perfeição de 0%, a imunidade e a assepsia são tantas que nem piolho se cria nesses locais.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
"A SOMBRA DO QUE FOI"
O
prefeito Eduardo Paes, ao contrário dos mandatos anteriores quando o Rio era um
só canteiro de obras e o seu prestígio político o fez ser lembrado com
frequência como candidato à presidência da república; nessa atual temporada, o
nervosinho anda em círculo à procura de um palanque para se destacar e, por
mais que tente se mostrar além do patamar da mediocridade, ao se referir ao
Bolsonaro repete a mesma ladainha da Globo, Folha, Estadão, etc:
- "Acho
inaceitável que o maior líder político do nosso país esteja desestimulando as
pessoas a não se vacinarem. Com todo respeito ao excelentíssimo presidente da
República, nós precisamos que as crianças se vacinem. Não acreditem em teses
delirantes, nós precisamos proteger nossas crianças".
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
MOTIVOS NÃO FALTAM
É por essa e outras que os Antagonistas detestam Bolsonaro, e não é para menos, agora a pouco em sua live das quintas feiras, ele confirmou que ao sugerir Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF no lugar de Maurício Valeixo, o então ministro da Justiça Sergio Moro, teria concordado desde que fosse indicado à vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao ressaltar o caráter duvidoso do Sérgio Moro, Bolsonaro fez com que o fígado desses militantes e devotos do ex-juiz da LavaJato entrasse em colapso, e tome de narrativas de que o presidente da República é o resto dos homens, o pior sujeito que já existiu na face da terra.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
DA BOLHA PARA A BOLHA
Miriam Leitão comentarista de economia da Globo, do alto de sua nova mais nova especialidade, a medicina de palpites, diagnosticou que o presidente da república Jair Bolsonaro não tinha necessidade de trazer o seu médico particular para avaliar o seu quadro clinico...
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
VEJA ILUSTRE FALADOR
Para
muitos que acham que a comida nasce nas prateleiras dos supermercados, quer chova ou faça sol haverá sempre um caipira de plantão, pronto e disposto a
plantar e colher para saciar a enorme vontade de comer desses
falastrões incorrigíveis das cidades, que ainda mantêm os seus direitos
inalienáveis de compras...
O resultado das eleições poderá mexer com os ânimos dessa turma do campo que já não dá a mínima para quem deve ou não vender sua produção, daí pensar duas vezes em quem votar para não ficar à míngua, sabe como é, a idade chega e não existe mais àquela disposição de disputar na porrada uma ou outra cota de alimento.
"SE FOR PRECISO FAÇO TUDO DE NOVO"
O ex-vereador Eduardo do Doce que se imaginava sossegado no silêncio ensurdecedor do seu sítio, ameaça disputar algum cargo eletivo nas próximas eleições, o moço não cabe em si de nostalgia e passou a compartilhar fotos lá de 2015, nas quais aparece elegantemente trajado, caminhando dentro d’água indo em direção às vítimas das enchentes na região...
E lamenta que nos dias atuais não vê ninguém fazendo algo semelhante como ele fez, ou seja, entrando com roupa e tudo n’água suja para dar apoio moral as pessoas como nessa foto.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
"E SE O GOVERNO MANDASSE O STF PASSEAR?" (Pode se dizer com grande margem de segurança que não iria acontecer rigorosamente nada)
Por J.R. Guzzo
Imagine por um instante — só por curiosidade, certo? (Só por curiosidade; é claro que ninguém aqui está sugerindo nada, pelo amor de Deus, e muito menos qualquer tipo de ato antidemocrático.) Então: imagine por um instante o que aconteceria se um dia desses o presidente da República, ou alguém do seu governo, recebesse a milésima ordem do Supremo Tribunal Federal para explicar “em 48 horas”, ou “três dias”, ou coisa que o valha, por que fez isso ou por que deixou de fazer aquilo, e não desse resposta nenhuma. O que aconteceria, em outras palavras, se dissesse ao ministro Barroso, ou ao ministro Alexandre, ou à ministra Rosa, ou qualquer um dos 11: “Olha, ministro tal, vá para o diabo que o carregue”?
Como nunca aconteceu até hoje, e como nunca o STF mandou o presidente da República explicar seja lá o que fosse em nenhum governo anterior ao atual, não dá para responder com certeza científica; falta, como se diz, a prova da experiência. Mas, pela Lei das Probabilidades, que no fundo vale bem mais que muita lei aprovada por esse Congresso que está aí, pode se dizer com grande margem de segurança que não iria acontecer rigorosamente nada.
Claro, claro: a mídia ia ficar enlouquecida, mais do que em qualquer momento do governo de Jair Bolsonaro, e o centro liberal-civilizado-moderno-intelectual-etc. entraria numa crise imediata de histeria. As instituições, iriam gritar todos, as instituições: o que esse homem fez com as nossas sagradas instituições, meu Deus do céu? A Constituição Cidadã está sendo rasgada. A democracia acaba de ser exterminada no Brasil. É golpe. É ditadura militar. Mas seria só uma crise de nervos no mundinho da elite, mais nada. Na prática, e nas coisas que realmente interessam, o governo poderia mandar o STF não encher mais a paciência, pronto — e não mudaria absolutamente coisa nenhuma.
Os
colégios chiques continuariam a aumentar as mensalidades, e a chamar seus
alunos de alunes
A
população, com certeza, estaria pouco se lixando para a indignação do STF, das
gangues políticas, da elite meia-boca a bordo dos seus SUVs, das classes
pensantes e dos banqueiros de investimento de esquerda; é possível, aliás, que
dissesse “bem feito”. Todo mundo iria continuar trabalhando. Os boletos
bancários continuariam vencendo. Os ônibus continuariam saindo das rodoviárias.
Os serviços de água encanada, energia elétrica e coleta de lixo, nos lugares em
que existem, continuariam funcionando. Ninguém iria desmarcar uma consulta
médica, nem faltar a um compromisso, nem fazer qualquer coisa diferente. Nenhum
país iria romper relações com o Brasil. Os evangélicos iriam ouvir o pastor nas
igrejas. Os portos continuariam a embarcar soja. Os colégios chiques
continuariam a aumentar as mensalidades, e a chamar seus alunos de alunes.
A centésima primeira variante do vírus iria aparecer num canto qualquer. É
possível, até, que a Bolsa de Valores subisse. Enfim: a solidariedade, o
respeito e o apreço dos brasileiros pelo STF e pelo resto das nossas
“instituições democráticas” permaneceriam exatamente onde estão, ou seja, no
zero absoluto.
E, de mais a mais, o que os ministros do STF, o Jornal Nacional e todos os demais indignados poderiam fazer na prática? Chamar o Exército para prender o presidente da República? Chamar a PM de Brasília? Chamar a tropa da ONU? Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, esses que estão aí hoje, iriam fazer algum gesto heroico de “resistência”? Rolaria, enfim, o impeachment que não rolou até agora? Lula, o PT e a CUT iriam decretar uma greve geral por tempo indeterminado, até a queda do governo?
A verdade é que não existe, na
vida como ela é, nenhum meio realmente eficaz para exigir obediência do
Executivo se ele não quiser obedecer. Não só do Executivo, por sinal — do
Legislativo também não. Ainda outro dia, por exemplo, aconteceu exatamente
isso. Foi a primeira vez, mas aconteceu: a ministra Rosa, em mais um desses
acessos de mania de grandeza que são a marca do STF de hoje, anulou uma lei
aprovada pela Câmara —, e a Câmara não tomou conhecimento da anulação.
Tratava-se, no caso, de um projeto que afetava diretamente o bolso dos
deputados, entregando a eles bilhões em “emendas parlamentares”. Aí não: a
decisão foi ignorada, a lei continuou valendo e depois de muito fingimento de
parte a parte, para disfarçar o naufrágio da decisão do STF, ficou tudo como
estava.
Não há nenhum sinal, entretanto, de que possa acontecer alguma coisa parecida com a atual Presidência da República. Poucas vezes na história deste país, ou nunca, se viu um governo tão banana quanto o que está hoje no Palácio do Planalto. Tem muita “laive”, passeata de motocicleta e implicância com a vacina, mas comandar que é bom, como determina a lei e como o eleitorado decidiu, muito pouco, ou nada.
Para começar, o Executivo não controla nem a metade do Orçamento federal; o resto poderia estar sendo gasto no Paraguai. O presidente não manda na máquina pública; não pode nomear nem o diretor da Polícia Federal. Também não pode demitir. Cada um faz mais ou menos o que bem entende, frequentemente em obediência ao PT e a grupos de esquerda. O governo dá ordens que são pura e simplesmente ignoradas. Decidiu que não poderia haver demissões de empregados que não tivessem tomado vacina; um tribunal qualquer, desses que se reproduzem como coelhos em Brasília, decidiu o contrário e ficou por isso mesmo. As Secretarias Estaduais de Saúde dão ordens opostas às do Ministério da Saúde; o que fica valendo é a decisão das secretarias. O procurador-geral da República, nomeado pelo presidente Bolsonaro, dirige uma equipe que lhe faz oposição aberta e direta.
Que
raio de governo “autoritário” é esse que não tem autoridade nenhuma?
Um dos maiores aliados do governo, o ex-deputado e dirigente partidário Roberto Jefferson, está na cadeia há mais de quatro meses — é, por sinal, o único preso político do Brasil. Outro, o jornalista Allan dos Santos, teve de se refugiar nos Estados Unidos e está com a prisão solicitada à Interpol.
Governadorzinhos
e prefeitinhos de fim do mundo governam como bem entendem. Qualquer nulidade do
Congresso ou da vida política, desde que tenha carteirinha de militante de
“esquerda”, vive correndo ao STF para que o governo faça assim, ou não faça
assado; é atendido sempre, como nos pedidos permanentes de “explicações”. Que
raio de governo “autoritário” é esse que não tem autoridade nenhuma?
É muito interessante, assim, o ponto de vista do ministro Gilmar Mendes sobre essa anarquia cada vez mais grosseira. Segundo Gilmar, diante das realidades que estão aí na frente de todo mundo, o mais sensato para o Brasil seria a adoção do parlamentarismo. É, possivelmente, a única contribuição construtiva jamais dada para o atual debate político por um membro do STF.
O que adianta
ter presidente da República se a Presidência da República não manda nada? Para
que esse drama de eleição presidencial a cada quatro anos se o eleito, seja
quem for, vai passar o tempo todo em crise? Eis aí um excelente recado: se não
governa, pede para sair.
José Roberto Guzzo, mais conhecido como J.R. Guzzo, é um jornalista brasileiro, colunista dos jornais O Estado de S. Paulo, Gazeta do Povo e da Revista Oeste
sábado, 1 de janeiro de 2022
UMA QUESTÃO DE TEMPO
O
jornalista Guilherme Fiuza faz um alerta as autoridades submissas ao lobby dos
laboratórios para que ponham a mão na consciência pela contradição que conduz a
toda essa sanha insana da obrigatoriedade da aplicação de vacinas nas crianças,
ou mesmo nessa exigência do passaporte sanitário.
Elementar, se as próprias indústrias tiram o seu da reta por se tratar de um medicamento ainda experimental, os que estão aí decretando vacinar na marra os filhos dos outros, a esses mandatários serão atribuídos à responsabilidade de uma tragédia anunciada.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
MAIS UMA NA CONTA DO BOLSONARO
Em entrevista ao Estadão nessa quinta-feira o embaixador da Argentina no Brasil, o peronista Daniel Scioli alertou que a recusa do governo brasileiro ao envio de ajuda humanitária do seu país aos flagelados da Bahia está sendo distorcida por causa do ambiente político do país.
"Que o governo brasileiro simplesmente agradeceu e disse que, caso fosse necessário, aceitariam a oferta. E que em nenhum momento isso vai em detrimento nem da relação com a Argentina, nem do espírito de solidariedade para com o estado da Bahia”.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
ROGÉRIO LISBOA É DIAGNOSTICADO COM COVID 19
A jornalista Zezé Reis do jornal Okei Notícias informa que o prefeito Rogério Lisboa testou positivo para a Covid 19 e ficará afastado por dez dias, mais uma vez o presidente da Câmara Dudu Reina assume interinamente o cargo de prefeito de Nova Iguaçu.