Há
uns três anos quando o então presidente da ALERJ, o Jorge Picciani desfilava
seu poder que tanto encantava os Max Lemos e assemelhados, aventou-se a possibilidade
daquela instituição, com dinheiro em caixa, e muito, vir a socorrer com uma colaboração ao
governo do Estado para atender os hospitais:
E
do alto do seu discernimento, respondeu com a leveza de um ser humano diferenciado:
“Se
eu emprestar dinheiro hoje para salvar vidas nos hospitais que estão em
colapso, daqui a três meses vão me pedir outra vez”.
No
que o jornalista Ricardo Boechat retrucou em seu programa de rádio à época:
-"Claro
deputado, mas o senhor salvará por três meses muitas vidas, mas a pergunta não
é nem por que o senhor não emprestou, a pergunta é a seguinte: Pra quê que o
senhor quer o dinheiro?
Fazer
o quê na Assembleia Legislativa que seja de interesse da população,
especialmente quando confrontado com a utilização dessa mesma verba na saúde
pública?
O
que se pode esperar dos políticos brasileiros senão esse tipo de atitude, não é
mesmo."