Todo ano é assim, as chuvas de verão alagam ruas, derrubam casas, matam
e, as ações se resumem em alimentos não perecíveis, colchões, roupas, etc...
E tome de reuniões com os personagens de sempre: prefeito,
vereadores, secretários, ambientalistas, discursistas, a turma do eu não disse, e todos
falam muito, mas nunca em obras para ontem, emergenciais...
Enquanto em países sérios, em menos de um ano se reconstrói regiões arrasadas por tsunamis, aqui em Nova Iguaçu nem o desassoreamento de um rio mixuruca
como é o Rio Botas se consegue...
É a oportunidade de levantar um dinheiro, mas sabe como é, depende dos governos federal,
estadual, das reuniões com o INEA, dos voos rasantes sobre áreas inundadas da
presidente ou mesmo do governador...
Talvez por isso, que em menos de 10 dias, moradores da Estrada da
Palhada vêm interrompendo o trânsito na “Curva da Morte”, para resolver
problemas pluviais (?) com o uso de retroescavadeira.
E sem dar a mínima para a prefeitura, exatamente porque sabem que esses negócios demoram a ser resolvidos...
Foto meramente ilustrativa,
de como seriam as obras para o combate às enchentes, se o prefeito Bornier tivesse atitude menos burocrata e chegasse num mutirão junto às
comunidades.
Mas qual o quê, não é assim que funciona, o negócio está no governador, ministro e, se a tragédia for grande, quem sabe até a presidente, depois é sair na foto junto com os seus vereadores e abraçar o primeiro flagelado da fila.