terça-feira, 24 de novembro de 2015

SÃO ÓTIMOS PARA FALAR DO PAÍS

Os formadores de opinião que enchem o Facebook local com críticas à Dilma, Lula e ao PT.   

Mas, de Nova Iguaçu, nem uma só linha, virou referência de gestão, exatamente pelos escribas que à época Lindbergh & Sheila Gama se mostravam indignados ao menor deslize desses prefeitos.

Um comentário:

  1. Bom, Carlos G. Triel, falar de Nova Iguaçu hoje usando os mesmos critérios das (indi)gestões Lindbergh e Sheila é algo absolutamente injusto. Primeiro: Lindbergh governou Nova Iguaçu em um tempo de bonança, quando o país crescia a passos largos em função da alta das commodities e puxado pelo super crescimento chinês. Ademais, Lindbergh recebeu a cidade com dinheiro em caixa e a devolveu com um passivo de 1,2 bilhão e dívidas para pagar durante 20 anos.

    Sheila Gama aceitou ser sua vice, a despeito da situação que se desenhava após o primeiro mandato e que seu marido - membro do TCE - por dever de ofício conhecia bem. Ela não foi vítima, mas cúmplice dos males provocados por Lindbergh à terra iguaçuana.

    Desse modo, apesar da atual gestão estar deixando a desejar, temos que compreender a conjuntura: dívidas astronômicas (por mês o orçamento municipal paga 4 milhões de reais em dívidas) deixadas pelos antecessores, país quebrado, repasses do Governo Federal atrasados, economia de mal a pior e muito problema pra resolver após oito anos de paralisia.

    Não se trata de uma defesa do atual prefeito, mas de uma observação justa com quem analisa o município e com a própria gestão. Não se pode julgar o êxito numa competição entre uma pessoa saudável e de um cidadão doente com os mesmos critérios quando disputam a mesma prova.

    Lamentavelmente Lindbergh nos tirou até o direito de reclamar dos seus sucessores durante um bom tempo. Mas foi o povo de Nova Iguaçu que escolheu esse destino.

    ResponderExcluir