Por Almeida dos Santos
Ontem o Correio da Lavoura completou um século de atividades. Um jornal que preserva os valores da nossa terra, da nossa cultura e das nossas raízes. Um marco para o município de de Nova Iguaçu e uma conquista do seu povo poder celebrar um fato tão importante como este.
Ontem o Correio da Lavoura completou um século de atividades. Um jornal que preserva os valores da nossa terra, da nossa cultura e das nossas raízes. Um marco para o município de de Nova Iguaçu e uma conquista do seu povo poder celebrar um fato tão importante como este.
Mas,
parece que para falar bem de algo é necessário que a coisa morra. É muito comum
esperar a morte de alguém para vir os elogios, ou mesmo a falência de marcos
importantes na nossa história para ser lembrado, posteriormente, da sua importância.
Aí sim vêm as palavras saudosistas e falseadas
Ontem
o Correio da Lavoura chegou a uma marca que poucos jornais que surgiram no
Brasil no século conseguiram conseguiram alcançar. Um centenário dedicado
exclusivamente ao desenvolvimento social e cultural da cidade de Nova Iguaçu.
Um centenário de orgulho para a história do jornalismo no Brasil.
Mesmo
atingindo esta marca, ontem, o mais solene que houve foi o silêncio incapaz da
Prefeitura de Nova Iguaçu, digo: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de
Nova Iguaçu, em sequer fazer um pronunciamento em sua página, seja no seu sítio
eletrônico ou mesmo nas mídias sociais que mantêm.
Nada,
absolutamente nada foi publicado na celebrativa data de ontem em razão do
centenário do mais antigo jornal da cidade.
O
lamentável é a falta de reconhecimento aos nossos valores. Tratar o Correio da
Lavoura como algo secundário dentro da memória da cidade, mesmo sendo este o
jornal que por 10 décadas registra, semanalmente, a história do seu povo. Mesmo
assim, parece que não mereceu da Comunicação Social da Prefeitura de Nova
Iguaçu, na data de ontem, a do centenário, ao menos 10 minutos de atenção para
um curto parabéns.
O
papel da assessoria de Comunicação seria o de orientar o prefeito, afinal trata
de um jornal centenário. Nem mesmo o secretário de Cultura, senhor Juarez
Barroso, que não mantém vínculo com Nova Iguaçu, sequer foi orientado a fazer
ao menos um texto, ele que chegou a ser orientado por este que vos escreve
sobre importância desta data.
Creio
que essa ausência de pronunciamento da Prefeitura de nova Iguaçu tenha sido
provocada também pela falta de conhecimento de quem conduz a prórpia
Comunicação do governo.
Vinda
de fora, a coordenadora também ainda está conhecendo a cidade que ainda é uma
grande novidade para ela. Prefiro acreditar nisso que ter a certeza de que a
omissão foi, mesmo, fruto de um descaso. Prefiro acreditar que foi por falta de
conhecimento das coisas do que por negligência proposital. Mas nada mudará a
gafe que se registra na história de Nova Iguaçu quando o seu mais antigo jornal
foi solenemente esquecido no dia maior da sual solenidade centenária.
Mas
a vida segue. E aqueles que ontem esqueceram o Correio da Lavoura serão
lembrados muitas vezes por suas omissões.
