Aderbal Freire-Filho, marido da Marieta
Severo, escreve hoje, no Globo, reclamando veementemente do deboche dos
coxinhas em cima da esquerda igualitária e progressista, nas redes sociais, nos
bares e nos escritórios, segundo ele, redutos da classe média cruel e
regressista.
Diz este cidadão do bem que sente-se à
beira do suicídio tamanha a sua tristeza em ver o descaso da direita para com a
agonia bolivariana, último bastião na luta contra os que são contra os pobres e
a favor da pobreza.
"Chamam-nos de babacas, às
gargalhadas, tomando seus chopinhos sujos de sangue, suor e lágrimas dos
miseráveis!", esbraveja o valoroso homem de teatro, também entre um chope
e outro, sim, mas chopes bem intencionados, carregados de espuma e esperança
num mundo melhor.
Dito isto, parte para o Projac, onde
vai buscar a esposa, Robin Hood dos nossos tempos, que, com muito sofrimento,
ganha fortunas no Império do Mal e distribui a grana entre os necessitados, em
geral.
Fica contigo, Aderbal, grande
brasileiro, a minha solidariedade.
Eu, como golpista militante, espero,
sinceramente, que este mundo ideal que você preconiza venha a existir, de
verdade. e se transforme no seu lar.
Só assim ficaremos livres de gente como
você, capaz de votar na Dilma, duas vezes, dentre outras tantas barbaridades
cometidas contra o meu país.
Vá se catar, Aderbal!
Paulo Eboli é publicitário