Carlos Gilberto Triel
Quando o vereador Moquetá, numa sessão
plenária, se referiu ao Eduardo do Doce como um cidadão que deve desculpas à
Câmara pelo que aprontou desde sua posse, também se esqueceu de subir na tribuna
e fazer o mesmo.
Para a cidade de Nova Iguaçu, o Fernando,
o Eduardo e os Chambarelli’s da vida se equivalem nos propósitos casuísticos dos
mandatos. E se um é mais polido, menos violento, pouco importa, estão juntos e
misturados na igualdade dos seus atos.
Na sessão para acabar com a eleição de diretores de escola, a desfaçatez usou de meias verdades para reduzir ao silêncio professores, e aos contumazes frequentadores
de sessões que a tudo assistiram com o deslumbre dos boquiabertos.
Alguns, de tão empolgados, por pouco
não pediram autógrafo a um vereador que desceu falação em direito
constitucional versando tudo à causa própria, e de tão enguiçado no patamar da
mediocridade se apegou pateticamente à letra morta da lei.
E daí que se entenda que a escolha de
diretores de escolas por eleição seja inconstitucional? Inconstitucional é empregar
parentes na prefeitura e, nem por isso o rábula da farinha pouca meu pirão
primeiro, se prestou a falar desse tema em plenário.
Sabem que erraram feio, tanto que puseram
galho dentro e, adiou-se a entrega do prêmio Cidadão Iguaçuano no Rio-Sampa, com
medo de um possível protesto de manifestantes pela consciência de que estão na
contramão da vontade popular.