O Brasil
está mesmo numa situação inimaginável em suas relações com os Estados Unidos, o
embaixador brasileiro é solenemente ignorado naquele país, o próprio presidente
Lula se tornou incapaz de sentar à mesa com Donald Trump pelo tanto que fez e
falou contra o presidente americano.
E o seu
vice Geraldo Alckmin também tem contra si a foto comprometedora do seu encontro
com os líderes do Hamas meses atrás.
O Brasil
vive hoje uma das situações mais delicadas e inimagináveis em sua relação
diplomática com os Estados Unidos. A recente taxação de 50% imposta sobre
produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano representa mais
do que uma medida comercial dura — é um indicativo claro de deterioração nas
pontes entre Brasília e Washington.
Um Embaixador
Ignorado
No
epicentro da crise está o isolamento diplomático. O embaixador brasileiro em
Washington vem sendo, segundo fontes diplomáticas, solenemente ignorado em
ambientes estratégicos do governo norte-americano. Isso demonstra o
enfraquecimento do canal institucional e o esvaziamento do papel do Brasil como
interlocutor relevante junto ao maior parceiro comercial do hemisfério.
Lula e o
Impasse com Trump
Com o
retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, a situação se complicou ainda
mais. O presidente Lula, ao longo de seus mandatos, fez duras críticas a Trump
e à sua condução política — especialmente durante a pandemia e os episódios que
envolveram a invasão do Capitólio.
Esse
histórico dificulta qualquer tentativa de reaproximação. Hoje, Lula se vê
incapaz de estabelecer um canal direto de diálogo com o presidente
norte-americano.
Alckmin e
a Foto com o Hamas
Como se
não bastasse, o vice-presidente Geraldo Alckmin também carrega uma
vulnerabilidade diplomática séria: a foto de seu encontro com representantes do
Hamas, ocorrida meses atrás. Embora tenha sido justificada como parte de uma
agenda de diálogo com o Oriente Médio, o registro foi mal recebido nos Estados
Unidos, sobretudo entre parlamentares conservadores e aliados de Israel.
A imagem ainda
circula em bastidores diplomáticos como símbolo de uma política externa
brasileira permeada por ambiguidade e riscos de alinhamento com atores
considerados radicais ou hostis pelo Ocidente.
Caminho
Turbulento pela Frente
O
acirramento das relações não é apenas simbólico — afeta diretamente a economia
brasileira, os investimentos estrangeiros, e a posição do país em fóruns
multilaterais. O Brasil se vê, assim, diante de uma escolha geopolítica:
recompor pontes com os Estados Unidos ou aprofundar alianças alternativas, com
todos os riscos e limitações que essa estratégia pode trazer.
Seja qual
for o caminho, o fato é que o cenário atual representa uma crise silenciosa,
porém profunda, que precisa ser compreendida com seriedade por todos os setores
da sociedade.
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