O sistema Globo (TVs – aberta e News; jornais – O Globo e Valor; portais G1,
etc.) abriu claramente uma pauta muito forte em defesa de Moro. Defesa aberta e
escancarada. Não apenas ampla, mas também em clara contraposição ao Bolsonaro.
Observem o noticiário, manchetes, entrevistas, etc. e confiram os fatos.
Claramente há aí uma estratégia. Ela se soma à narrativa centrista que seu jornalismo puxado pelo Jornal Nacional vem fazendo nestas últimas semanas.
A Globo expõe de forma clara a sua interpretação da existência de dois polos antagônicos (Bolsonaro e Lula) que seriam iguais.
Essa defesa política de sua narrativa centrista, que foi multiplicada nesta última semana, mostra que o objetivo pode ser anterior à de 2022.
Assim a empresa Globo segue agindo como partido político.
Finge fazer jornalismo, quando na verdade de forma majoritária, define sua pauta central e constrói narrativas mais claras ou subliminares com estratégias de intervenção política.
Faz mais. Usa o jornalismo para definir articulações políticas. Dá apoio ao movimento que deseja e constrói resistências e sobre o que não interessa batendo sem limites naqueles que consideram seus adversários nas estratégias.
No meio disso, o partido da Globo permite de forma periférica, posições múltiplas e até discordâncias, porque elas fazem parte do “mise-em-scéne” que tenta vender a sua neutralidade e preservar credibilidade.
Porém, essa ampliação da narrativa centrista e a antecipação de estratégias, junto com a defesa exagerada do ex-juiz, parece indicar algo pelo caminho, bem para além do esforço de apenas evitar a saída do Moro do governo do capitão.
Há sinalizações para o Exército, para o STF, assim como para os políticos e partidos com os quais trabalha.
Preservar Moro é limitar o que pode vir ainda a ser conhecido sobre a forma como atuou nos bastidores da Lava-Jato, assim como nas articulações sobre o desmonte antecipado do governo Bolsonaro. Parece algo importante e não apenas passagens intermediárias de um mandato governamental.
Não é preciso ser especialista em política. Um pouco de análise do discurso permite enxergar que há algo nas entrelinhas entre os fatos e as estratégias em curso.
Claramente há aí uma estratégia. Ela se soma à narrativa centrista que seu jornalismo puxado pelo Jornal Nacional vem fazendo nestas últimas semanas.
A Globo expõe de forma clara a sua interpretação da existência de dois polos antagônicos (Bolsonaro e Lula) que seriam iguais.
Essa defesa política de sua narrativa centrista, que foi multiplicada nesta última semana, mostra que o objetivo pode ser anterior à de 2022.
Assim a empresa Globo segue agindo como partido político.
Finge fazer jornalismo, quando na verdade de forma majoritária, define sua pauta central e constrói narrativas mais claras ou subliminares com estratégias de intervenção política.
Faz mais. Usa o jornalismo para definir articulações políticas. Dá apoio ao movimento que deseja e constrói resistências e sobre o que não interessa batendo sem limites naqueles que consideram seus adversários nas estratégias.
No meio disso, o partido da Globo permite de forma periférica, posições múltiplas e até discordâncias, porque elas fazem parte do “mise-em-scéne” que tenta vender a sua neutralidade e preservar credibilidade.
Porém, essa ampliação da narrativa centrista e a antecipação de estratégias, junto com a defesa exagerada do ex-juiz, parece indicar algo pelo caminho, bem para além do esforço de apenas evitar a saída do Moro do governo do capitão.
Há sinalizações para o Exército, para o STF, assim como para os políticos e partidos com os quais trabalha.
Preservar Moro é limitar o que pode vir ainda a ser conhecido sobre a forma como atuou nos bastidores da Lava-Jato, assim como nas articulações sobre o desmonte antecipado do governo Bolsonaro. Parece algo importante e não apenas passagens intermediárias de um mandato governamental.
Não é preciso ser especialista em política. Um pouco de análise do discurso permite enxergar que há algo nas entrelinhas entre os fatos e as estratégias em curso.
Roberto
Moraes é engenheiro e professor titular "sênior" do IFF
(ex-CEFET-Campos, RJ)
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