PSL
PEDIU URGÊNCIA PARA VOTAR ABUSO DE AUTORIDADE JUNTO COM DEM, PDT, PSD, PL, MDB,
PP E PTB
Um documento obtido pela Caneta no site da Câmara dos Deputados deixa claro que o partido do governo, o PSL, fez um acordo para que o projeto que criminaliza o abuso de autoridade fosse aprovado em tempo recorde pelos deputados.
Para que o projeto fosse aprovado rapidamente anteontem (14), era preciso que fosse apresentado um requerimento assinado pela maioria absoluta de deputados ou líderes que representem esse número (257).
Disponível no
site da Câmara imagem abaixo), o requerimento de urgência para o Projeto de Lei
n° 7596/2017 foi apresentado com a assinatura dos líderes do bloco PP, MDB e
PTB (84 deputados), PSD (36), DEM (28), PDT (27), PL (39)… e do PSL, partido do
governo, com 54 deputados.
Com
o apoio do PSL, o documento atingiu o apoio dos líderes que representam 268
deputados. Desta forma, o partido do governo ajudou, oficialmente, o
requerimento de urgência para votação do projeto a ser aceito por Rodrigo Maia
e colocado em votação.
Na votação
do pedido de urgência entrou em cena a primeira farsa do PSL no dia:
coautor do pedido de urgência, o partido liberou a bancada para votar e, com a
maioria dos partidos orientando a favor do requerimento, a maioria (41) dos
deputados do PSL pode votar contra com tranquilidade.
Somente Cidadania e NOVO
orientaram suas bancadas a votar contra a urgência do projeto.
Por
fim, na hora de pedir votação nominal do projeto em si, deu “dor de braço”
na bancada do PSL e o pedido foi rejeitado por Rodrigo Maia, fazendo com
que a votação fosse simbólica: o projeto foi aprovado por aclamação, sem que
cada deputado precisasse mostrar seu voto, o que facilitou a aprovação.
Fonte Caneta Desesquerdizadora
Nenhum comentário:
Postar um comentário