"O
meu erro foi o poder". É assim que Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde
do governo Sérgio Cabral, resume por que foi parar na cadeia em 11 de abril de
2017.
Acusado de receber 2,5 milhões de reais em propina em uma conta na Suíça,
no âmbito da Operação Lava Jato, Côrtes diz sentir vergonha de os filhos
carregarem o seu nome e teme que a sociedade não o perdoe.
- "Essa decepção
que eu acho que eles têm de mim é o meu maior incentivo pra mudar."
Antes
da prisão, desfrutou junto com a família de viagens luxuosas, regadas a vinhos
caros e restaurantes com selo Michelin.
- "Eram muito exageradas. Tinha uma
coisa de consumismo", descreve ele.
Em relação à Lava Jato, Côrtes afirma
não ser otimista, pois tudo o que é investigado no Rio de Janeiro e em
Curitiba" "continua acontecendo".
"De onde as pessoas estão
arrumando dinheiro para campanha?", questiona. "O meu grande medo é
onde existe dinheiro vivo hoje? É na igreja e, o pior de todo, na milicia. Ela
vai entrar fortemente na política quer diretamente, quer apoiando candidatos.
Fonte Veja
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