quinta-feira, 21 de abril de 2016

"BELA, RECATADA E DO LAR"

Thiago Rachid postou em sua página social o texto da professora paulista Paula Rosiska, sobre a reportagem “bela, recatada e do lar” da revista VEJA que diz:

Qual é exatamente o problema em ser "bela, recatada e do lar"? Agora as pessoas do bem e super tolerantes ditarão até o modo correto de ser feliz?

Cada mulher sabe o que é melhor para si. Acaso a "do lar", que pode ficar ao lado dos filhos, educando-os, e cuidando da casa enquanto o marido garante o sustento de todos, é menos realizada do que a professora que trabalha 14 horas por dia ouvindo xingamentos dos filhos dos outros para sustentar os seus próprios?

A mulher que passa 4 horas por dia espremida dentro de um ônibus para ganhar um salário baixo seria uma alienada caso optasse por ser dona de casa, abandonando esse inferno diário?

Quem está reclamando de machismo na reportagem da Veja que assuma seu preconceito.

Quem considera as do lar como inferiores não são seus maridos, nem filhos ou elas próprias, mas sim os que creem ser admiráveis as mulheres que saem por aí ofendendo as famílias, pichando igrejas e forçando a mão para que sua aparência física se torne repulsiva, refletindo seu espírito seco e azedo.

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