Segundo
o deputado estadual Geraldo Pudim, há políticos que querem se perpetuar no
poder indefinidamente:
-
“Infelizmente, muito infelizmente, este é o processo pelo qual passa Anthony
Garotinho. Um homem que tinha tudo para ser um dos grandes nomes da política nacional,
mas que deixa se abater por picuinhas provincianas. Parece um garoto dentro de
um Garotinho.”
Garotinho
confundiu o teatro que outrora amou com tanto vigor com o peso da realidade. Se
um dia para o bem, hoje para o mal, só o vejo como um ator em final de carreira
em busca do brilho que já não terá mais.
Enfim,
fui julgado pelo tribunal da inquisição. Eu, por estar a algum tempo em
discordância com os rumos que aquele grupo político vinha tomando resolvi expor
ao ‘grande líder’ meus posicionamentos.
E,
assim como todos que contrariaram a ‘infalibilidade’ do caudilho fui alijado,
perseguido e agora julgado em seu tribunal particular.
Em
seu palco na Radio Diário FM Garotinho teceu ilações diversas dando a entender
que sequestraria de mim e do deputado Jair Bittencourt o mandado a nós
conferido pelo povo do estado do Rio de Janeiro.
Uma
verdadeira piada pronta de uma ópera-bufa miserável. É como se Garotinho,
afundado em suas ilações lunáticas, tentasse aprisionar a todos no mundo
imaginário que teceu pra si, mas o que se vê é que na trama da política Anthony
perdeu o ponto e, há algum tempo, vem tecendo tão somente nós cegos de uma
coisa amorfa.
Infelizmente
Garotinho cultiva um conceito de amigo mais próximo de um amigo imaginário do
que de um amigo real, aquele que cobra e fala as duras verdades que precisam
ser ditas."