Por Felipe Fiamenghi
Aiiin, você está defendendo a Rússia. Seu discurso está alinhado com Venezuela, Nicarágua e o Petê!"
Não,
Pequeno Gafanhoto. Não estou defendendo NINGUÉM. Estou defendendo que o Brasil,
que não tem absolutamente nada a ver com o assunto, fique na sua. No texto
anterior, já expliquei detalhadamente os motivos.
Desde
a época de escola sou assim. Brigo as minhas brigas, mas nunca fiquei na
"rodinha", incentivando enquanto os outros brigavam.
As
atitudes do presidente da Ucrânia, um ator e comediante, estão causando uma
"comoção" no sojado ocidente, desacostumado com qualquer ato de
"bravura", que passou a confundir hipocrisia e burrice com heroísmo.
Vamos
ser honestos. Volodymyr Zelensky é um progressista, desarmamentista, que
confundiu Putin com os "homens de geleia" europeus. Agora, se vendo
invadido por um dos Exércitos mais poderosos do Planeta, incentivou seu povo
(completamente despreparado) a pegar em armas contra os Russos.
Para
isso, se travestiu de soldado, foi brincar de Rambo e tirou muitas fotos, que
estão rodando o mundo e fazendo todos admirarem a "bravura" do líder
Ucraniano (que, apesar da fantasia camuflada, foi para o "combate"
sem nem uma pistola na cintura).
A
Ucrânia está pagando o preço por suas ideologias. Esqueceu do passado, se
desarmou, confiou em promessas de paz, acreditou no "canto da Sereia"
dos progressistas e elegeu um "artista" (sem nenhuma experiência
politica) para o cargo mais importante da nação.
A
Rússia não é uma santa. Muito pelo contrário. Mas do outro lado do conflito
está a OTAN, a mesma organização que, há pouquíssimo tempo, estava dando eco ao
discurso de "internacionalização da Amazônia" (sobre o qual Putin foi
o único líder mundial que discordou e afirmou que a floresta é Brasileira).
Então,
bravíssimo militante formado em combate no Call of Duty, nessa situação, não
defendo nem um nem outro. Muito pelo contrário.
O
Brasil já tem MUITOS problemas para se preocupar. Fechamos os olhos para a
nossa guerra interna, onde a criminalidade ceifa mais de 50.000 vidas por ano
(há décadas); fingimos que não temos terrorismo interno, enquanto facções
comandam territórios inteiros e, vez ou outra, explodem seus "salves",
parando as maiores cidades do país.
Mas
nos achamos aptos a palpitar na condução da política externa e oferecer
soluções para os conflitos entre dois países dos quais mal conhecemos a cultura
e a história. Tudo baseado nas informações da "extremamente idônea"
imprensa militante.
Pensem, porra. PENSEM!!!
"Triunfam
aqueles que sabem quando lutar e quando esperar."
(SUN
TZU)
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