Numa festa de
diplomação na Universidade Rural no início deste século, deram a palavra a um
dos paraninfos do evento, o sujeito era useiro e vezeiro em se promover nessas ocasiões, em vez de ser breve, falar o essencial, contava sua vida toda, de como se tornou um vencedor, os pais, alunos e convidados se contorciam
de constrangimento, o bobão não se tocava, um xarope, só faltava dizer “tô
pagando”...
Esse Mourão,
vice do Bolsonaro, me vem à lembrança daquele pavão todas as vezes que ousa discorrer até em coisas simples como
o ar, a água e o fogo, o homem não sai de si um só momento, pôs na cabeça que o mundo quer saber do que ele pensa, e fala, fala...
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