O
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de
Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc/MPRJ), ajuizou, nesta terça
(11), uma nova ação contra o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, o
ex-secretário municipal de Obras, Domício Mascarenhas, dois empresários, dois
consórcios e nove empresas de transporte por atos de improbidade
administrativa, com requerimento de indisponibilidade de bens dos envolvidos.
De acordo com a Ação Civil Pública (ACP) do MPRJ, o grupo teria recebido
vantagens financeiras indevidas pagas pelos consórcios de empresas de ônibus da
cidade.
Esta
é a segunda denúncia do gênero por parte do MPRJ. Em dezembro de 2018, uma ação
penal fez com que Neves ficasse preso preventivamente por três meses. Após o
período, no entanto, o 3º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio (TJRJ) suspendeu a prisão e reconduziu Neves ao cargo. A nova
ação tramita agora no âmbito cível da Justiça.
DEFESA
"Entendo
que é mais do mesmo. Entraram com uma ação penal, em 2018, em que boa parte das
acusações foram rejeitadas e até o momento não houve o julgamento do mérito.
Agora apresentam uma ACP, sem ouvir nenhum dos acusados. [...]
Acredito que
ambas as ações não se sustentam em seus próprios fundamentos, se a ACP seguir a
mesma lógica e dar fé a declarações de quem busca se beneficiar através de
delações infundadas. Por hora, é aguardar se haverá o recebimento da ação e
confiar na Justiça", afirma Luciano Alvarenga, advogado eleitoral.
O Fluminense