OS BLACK BLOCS E A SABEDORIA DE UM MENINO
Por Celso Serra
Há alguns meses, em casa de um amigo,
assistia um jornal na televisão que mostrava os “black blocs” destruindo lojas
e agências bancárias aqui no Rio de Janeiro.
Paulinho, neto do meu amigo, com 6 anos
de idade, também assistia, com muita atenção.
Meu amigo comentou que os desordeiros
pareciam feras irracionais.
Ao fim da cena de vandalismo Paulinho
perguntou ao avô a razão pela qual a polícia não usava nos mascarados a mesma
arma que os “médicos dos bichos” usam na África e que faz todo animal dormir,
mas não mata, seja leão ou elefante, grande ou pequeno.
Disse ainda que se os mascarados
estivessem “dormindo”, seria facílimo recolhê-los e colocá-los nos automóveis,
rumo à prisão, como fazem os veterinários na África. Achei muita graça.
Hoje, com o crescimento colossal da
tolerada baderna, fico pensando se o Paulinho, com 6 anos de idade e seu
entendimento infantil, não teria dado a solução que nossas preparadas e bem
remuneradas autoridades não conseguiram para o problema.
Dizem que Deus se manifesta pelas
palavras das crianças.
De todo modo, seria interessante (bom
para sociedade e com menos vítimas) os baderneiros acordarem dentro das grades
e sem danos físicos.
Para serem fotografados sem máscaras e autuados em
flagrante, é claro…
Fonte A Tribuna