O
professor Roberto Moraes, engenheiro do IFF (Ex CEFET) diz que no Brasil, as agências criadas
por FHC na década de 90, se mantiveram nos governos Lula e Dilma, com mais ou
menos poder de defender a parte mais fraca desta relação que é o cidadão.
E que depois do impeachment, o controle destas agências aos poucos passam
completamente para as mãos de gente do mercado.
São pessoas que saem direto das empresas privadas para regular seus ex-patrões. Não me refiro aos quadros técnicos-concursados. Estes resistem, mas não mandam.
O caso da ANP é o caso mais simbólico.
Assim,
se chega ao caso da Anatel que está por trás decisão de perdão de quase R$ 90
bi das operadoras de telefonia.
A ANP está em vias de decidir perdoar (waiver) outros R$ 90 bilhões de multas
das petroleiras por não cumprirem as exigências de conteúdo nacional que agora
estão rifando o ceifando ao mínimo as exigências.