Por Gelio Fregapani
Com a economia declinante em função da
corrupção, da má administração e da sabotagem da oligarquia financeira
internacional, a população está descontente. As invasões dos indígenas, do MST
e dos quilombolas afastam do governo os produtores rurais.
A falta de Segurança Pública aliena a
população urbana, que, desesperada com a simpatia governamental pelos
malfeitores, começa a fazer justiça pelas próprias mãos.
A rendição da Dilma às exigências
internacionais, as incríveis doações à países estrangeiros irritam a todos que
pensam no bem do País.
A condescendência com a corrupção e as provocações
inconsequentes às Forças Armadas criam um clima fértil até para um movimento
militar.
Realmente o País está mal mas, ainda pode piorar, aliás vai
piorar.
Certamente, o Supremo libertará os
mensaleiros, cuja prisão havia lavado a alma de significativa parte do povo.
Breve o ministro Ricardo Lewandowski assumirá a presidência do STF
causando a perda dos últimos pontos de esperança na Justiça. O MST
anuncia que passará a fazer invasões urbanas (Carnaval Vermelho) e o entrar nas
residências, incendiará até a pacata e acovardada classe média.
O banditismo generalizado atinge também
a classe baixa, que desprotegida, já anseia pela repressão. Em todos os
segmentos sociais existe a sensação que cada um só pode contar com sua própria
segurança e os linchamentos de bandidos se espalham.
O cenário está pronto, agora a dois
passos da guerra civil.
Com a Pátria dividida em etnias hostis e posições
políticas irreconciliáveis e radicalizadas, pouca energia sobrará para a defesa
dos interesses nacionais e tudo indica que as diferentes facções políticas
procurarão apoio externo para suas pretensões, causando sério risco até para a
unidade nacional.
É bom ficar alerta.
Gelio
Fregapani é escritor e Coronel da Reserva do EB, atuou na área do serviço de
inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de
Trabalho da Amazônia